06/11/2009
Gripe e Arte
Apesar da imagem negativa que temos da gripe, nada impede que haja beleza nela. É assim que o artista inglês Luke Jerran transforma a maneira como vemos o Influenza. Com suas esculturas de vidro, os vírus ganham uma beleza incrível e realista, uma vez que o tamanho deles é menor do que o comprimento de onda da luz, e eles são realmente translúcidos.
Sua escultura do Influenza A (H1N1) é muito bonita e realista. Embora não seja possível distinguir HA de NA na superfície, podemos ver até os pontos que representam a proteína M2, o poro viral. No interior, os longos filamentos de RNA do vírus se destacam. Abaixo um pouco do processo de produção da escultura do HIV, também fantástica.
Eis uma das formas mais originais de visualização de dados científicos, fenômeno fundamental para a ciência e para divulgação científica. Principalmente em uma área como a virologia que lida com a interpretação de imagens de microscopia eletrônica – a maioria dos vírus não é visível em um microscópio óptico – lidando com conceitos e abstrações de difícil assimilação.
1 Comentário » Postado em: Estrutura viral
A Ciência é fonte inesgotável de inspiração.
A sua postagem me remeteu à lembrança do site da Nikon, que desenvolve microscópios e outros aparatos ópticos. Utilizando-se técnicas de microscopia óptica, confocal e eletrônica, tem sido possível a obtenção de imagens realmente lindas. E bem “artísticas”. Confira em http://www.nikonsmallworld.com/gallery.php