Viruses-Lukejerram

Apesar da imagem negativa que temos da gripe, nada impede que haja beleza nela. É assim que o artista inglês Luke Jerran transforma a maneira como vemos o Influenza. Com suas esculturas de vidro,  os vírus ganham uma beleza incrível e realista, uma vez que o tamanho deles é menor do que o comprimento de onda da luz, e eles são realmente translúcidos.

escultura_flu3

escultura_flu

escultura_flu2

Sua escultura do Influenza A (H1N1) é muito bonita e realista. Embora não seja possível distinguir HA de NA na superfície, podemos ver até os pontos que representam a proteína M2, o poro viral. No interior, os longos filamentos de RNA do vírus se destacam. Abaixo um pouco do processo de produção da escultura do HIV, também fantástica.

Eis uma das formas mais originais de visualização de dados científicos, fenômeno fundamental para a ciência e para divulgação científica. Principalmente em uma área como a virologia que lida com a interpretação de imagens de microscopia eletrônica – a maioria dos vírus não é visível em um microscópio óptico – lidando com conceitos e abstrações de difícil assimilação.